Alda do Espírito Santo, escritora de São Tomé e Príncipe

Alda do Espírito Santo, escritora de São Tomé e Príncipe
Alda do Espírito Santo, de São Tomé e Príncipe

Amílcar Cabral, escritor de Guiné-Bissau

Amílcar Cabral, escritor de Guiné-Bissau
Amílcar Cabral, escritor de Guiné-Bissau

Pepetela, escritor de Angola

Pepetela, escritor de Angola
Pepetela, escritor de Angola

Mia Couto, escritor de Moçambique

Mia Couto, escritor de Moçambique
Mia Couto, escritor de Moçambique

Alda Lara, escritora de Angola

Alda Lara, escritora de Angola
Alda Lara, escritora de Angola

Armênio Vieira, escritor de Cabo Verde

Armênio Vieira, escritor de Cabo Verde
Armênio Vieira, escritor de Cabo Verde

Agostinho Neto, escritor de Angola

Agostinho Neto, escritor de Angola
Agostinho Neto, escritor de Angola

Agualusa, escritor de Angola

Agualusa, escritor de Angola
Agualusa, escritor de Angola

domingo, 2 de novembro de 2014

                                                   Pagamento de Promessa
                                             Dança de São Gonçalo de Amarante
                                         Bairro: Bandeirantes - São Francisco-MG.







































                                                       Dança Tradicional Votiva
                                  São Gonçalo de Amarante nas barrancas do São Francisco
                              Pagamento de Promessa - I: Praça  do Centenário, São Francisco-MG.














A Igreja Matriz de São José vista pelo Rio São Francisco, em Minas Gerais.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Lei 10 639/03 aplicada no Brasil: literaturas africanas na escola

02 DE AGOSTO DE 2010.
Caros acadêmicos, realizei o post do texto abaixo, contribuindo para que você apreenda o teor da Lei 10.639/2003 acerca do ensino da história e da literatura dos países africanos lusófonos. Boa leitura.
Após a leitura, faça o seu comentário abaixo.


Lei 10 639/03 aplicada no Brasil: literaturas africanas na escola

A Lei 10 639, de 9 de Janeiro de 2003, revista pela Lei Ordinária nº 11 645,de 10 de março de 2008, na verdade altera e complementa a Lei 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, que Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei máxima da educação no Brasil, portanto.

As duas leis que alteram a LDB o fazem no sentido de incluir os segmentos indígena e afro-descendente da população brasileira, relegados por muito tempo a papel secundário a partir da própria legislação educacional. Para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade do estudo da história e cultura das populações afro-brasileira, africanas e indígena o governo Lula estabeleceu essa legislação e o Conselho Federal de Educação emitiu o Parecer CNE/CP Nº 3/2004, em 10.3.2004, e a Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004, que regulamentam as alterações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional traçando as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico -Raciais e para o Ensino de História e Culturas Afro-Brasileira e Africana.

Este conjunto jurídico busca cumprir o estabelecido na Constituição Federal nos seus Art. 5º, I, Art. 210, Art. 206, I, § 1º do Art. 242, Art. 215 e Art. 216, bem como nos Art. 26, 26 A e 79 B da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que asseguram o direito à igualdade de condições de vida e de cidadania, assim como garantem igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos os brasileiros.

A Resolução do CNE diz respeito à capacitação de professores pelas instituições de ensino superior, ao tratamento temático e disciplinas relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Culturas Afro-Brasileira e Africanas, em todos os níveis e modalidades da Educação Brasileira.

O cumprimento das referidas http://www.embcv.org.br/portal 06/03/2010 21:30:15 - 5 Diretrizes Curriculares, por parte das instituições de ensino, será considerado na avaliação das condições de funcionamento do estabelecimento. A implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Culturas Afro-Brasileira e Africanas constituem-se de orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, e têm por meta, promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica brasileira, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de nação democrática.

A Educação das Relações Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira. O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros e africanos, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, européias, asiáticas.

O ensino sistemático de História e Culturas Afro-Brasileira e Africanas na Educação Básica refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil. Os sistemas de ensino tomarão providências no sentido de garantir o direito de alunos afro-descendentes de freqüentarem estabelecimentos de ensino de qualidade, que contenham instalações e equipamentos sólidos e atualizados, em cursos ministrados por professores competentes no domínio de conteúdos de ensino e comprometidos com a educação de negros e não negros, sendo capazes de corrigir posturas, atitudes, palavras que impliquem desrespeito e discriminação. Esta estrutura, que não é divulgada com a ênfase que deveria, já está a ser implantada nas escolas, desde a educação fundamental. As universidades, públicas e provadas, têm tentado abrir espaço para a aplicação da LDB e legislação correlata, formando os professores que atuarão em todos os níveis educacionais, mas considero que ainda estamos em tempos de implantação e há um caminho a percorrer – e devemos fazê-lo rapidamente, sobretudo as universidades, que formam os quadros que atuarão nos níveis subseqüentes do ensino. É preciso que a sociedade civil se sensibilize e cobre da universidade e das escolas a efetiva aplicação do conjunto jurídico referido.

Teça o seu comentário acerca do texto. Identifique-se.

PLANO DE ENSINO/2º SEMESTRE DE 2010

FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS - Funorte
Curso de Graduação em Letras Português/Espanhol

Olá, Turma! Seja muito bem-vinda neste espaço reservado a leituras das Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa. Aqui, discutiremos Literatura, História e Memória Cultural dos países africanos lusófonos.
Desejo uma feliz e brilhante travessia !
Abraço,
Profa. Generosa Soutto.

PLANO DE ENSINO

DISCIPLINA:Literaturas Africanas de expressão portuguesa
PROFESSORA:Dra. Maria Generosa Ferreira Souto
CARGA HORÁRIA Semestral: 36 - Semanal:02 -Período:8º Semestre:2º/2010

EMENTA

Apresentação das Literaturas Africanas escritas em Português (angolana, cabo-verdiana, guineense, moçambicana e santomense). Características comuns à sua gênese bem como vários temas que as percorrem de modo transversal. Particularidades do contexto específico de cada uma delas e autores e textos considerados mais relevantes. Vigência destas literaturas durante o período colonial e focalização de temas e questões literárias mais recentes. Dialogismo entre literaturas.


OBJETIVOS

• Compreender a cultura na visão de Sartre, Bosi e Antonio Candido. África e habitantes. Sociedade. Contexto histórico e breve panorama da literatura de: Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
• Estudar as Literaturas Africanas de Língua Portuguesa (Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe) através da leitura e análise das obras dos mais representativos autores dos países referidos.
• Estudar a História e a Cultura Afro-Brasileira, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
• Destacar a obra de um autor africano de Língua Portuguesa para estudá-la isolada e aprofundadamente, daí resultando monografias discentes. dentre um dos seguintes escritores: Castro Soromenho, Pepetela, Mia Couto, Luandino Vieira, Agostinho Neto, Noêmia de Sousa, José Eduardo Agualusa, Costa Andrade, José Craveirinha e Germano Rodrigues.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I. Questões de Enquadramento
1. Questões de ordem terminológica: reflexão crítica em torno da designação “Temas das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa”;
2. Imagens de África (estereótipos, clichés, visões unilaterais e visões plurais);
3. Aspectos marcantes da colonização portuguesa;
4. Cultura colonial (e/ou colonialista) e culturas nativas;
5. A questão da(s) língua(s): portuguesa e locais;
6. Oralidade (a voz) vs escrita (a letra).
II. Temas selecionados
1. Escravatura;
2. Guerra;
3. Identidade e alteridade;
4. Infância e Velhice;
5. Memória e sabedoria ancestrais;
6. Mestiçagem;
7. Migrações;
8. Mitos;
9. Negritude;
10. O contrato (o contratado);
11. Urbanidade e ruralidade.

Observação: Estes temas serão estudados sobretudo a partir de narrativas breves (contos e novelas) e de textos de poesia.

ESTRUTURA DE APOIO

-Quadro e giz; Retroprojetor; Datashow; Livros; Textos xerografados; TV/Vídeo.

METODOLOGIA
• Aulas teóricas, com exposição dos conteúdos programáticos pelo docente, podendo, em certas circunstâncias, revestir-se de caráter teórico-prático.

Aulas práticas, com análises e comentário de textos literários e de textos críticos relativos à matéria exposta nas aulas teóricas, que poderão assumir a forma de debates ou de trabalhos realizados individualmente ou em grupo.

Sessões de orientação a textos escritos em formato de artigo, com acompanhamento personalizado e sistemático dos trabalhos desenvolvidos pelos estudantes.
• Seminários temáticos;
• GVGO;
• Painel integrado.

AVALIAÇÃO
PONTOS TIPO
10,0 Avaliação Diagnóstica (oral e escrita)
10,0 Avaliação Formativa (objetiva escrita)
20,0 Avaliação Somativa (objetiva e subjetiva/discursiva)
10,0 Artigo

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

LARANJEIRA, Pires (com Inocência Mata e Elsa Rodrigues dos Santos. Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa. Lisboa: Universidade Aberta, 1995.
LEÃO, Angela Vaz (Org.), Contatos e Ressonâncias: Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, BeloHorizonte: Editora PUCMINAS, 2003.
FERREIRA, Manuel, O Discurso no Percurso Africano I, Lisboa: Plátano, 1989.
COUTO, Mia. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 2003. P. 246.
___________Estórias Abensonhadas. Lisboa: Caminho, 2003.

COMPLEMENTAR

CHEVALIER, Jean, GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. 16ª ed. RJ: José Olympio. P. 688.
COUTO, Mia. «O embondeiro que sonhava pássaros». Cada homem é uma raça. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1988. P. 63.
_________Contos do Nascer da Terra (1ª ed. da Caminho, em2002.
_________Na Berma de Nenhuma Estrada (1ª ed. da Caminho em 2003.
____________O Fio das Missangas (1ª ed. da Caminho em 2004.
MATA, Inocência – Bendenxa (25 poemas de São Tomé e Príncipe para os 25 anos de Independência) , Lisboa, Ed. Caminho, 2000
TENREIRO, F.J. e ANDRADE, Mário – Poesia Negra de Expressão Portuguesa, Lisboa, ALAC
MATA, Inocência. Literatura Angola: Silêncios e Falas de uma Voz Inquieta. Luanda: Kilombelombe, 2001.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

São Tomé e Príncipe

ACADÊMICOS:JACYARA MELO,JANDERSON ALMEIDA,LAÍSE ANGÉLICA,LETÍCIA SANTOS,LUCIANA MELO, MARLEY RODRIGUES

As ilhas de São Tomé e Príncipe estão situadas no Oceano Atlântico, concretamente no Golfo da Guiné a aproximadamente 300 km da Costa Ocidental Africana sobre a linha imaginária de Equador. As duas ilhas e cerca de uma dezena de ilhéus e rochedos do Arquipélago estendem-se por 1001 km², formadas a partir de erupções vulcânicas sobre as plataformas submarinas. A ilha de São Tomé, a maior tem uma área de 859 km², sendo 65 km de comprimento e 35 km de largura, o Príncipe possui uma superfície de 142km², ou seja, 16km de comprimento e 8 km de largura. A distância entre as duas ilhas é de cerca de 140 km estando a ilha do Príncipe localizada a nordeste de S. Tomé. As ilhas foram descobertas por navegadores portugueses João de Santarém, Pedro Escobar e João de Paiva em 1470, desde o século XV até 1975 foi uma colônia de Portugal. Em 12 de julho de 1975 foi proclama da sua independência. Durante a colonização os portugueses cultivaram a cana-de-açúcar e posteriormente no século XIX, o cacau e o café.

População

A população de S. Tome e Príncipe resulta de uma miscigenação, descendentes de escravos vindos de Africa e europeus nomeadamente portugueses. Estes grupos deram origem a uma população com enorme riqueza cultural. Nas últimas décadas, esta população tem crescido consideravelmente todavia, com cerca de 151.912 habitantes esta nação é uma das mais pequenas nações da Africa. Aproximadamente um quarto da população reside na cidade de S. Tomé. Fora da cidade de S. Tomé, os maiores aglomerados populacionais São Trindade, Santana e Guadalupe.

Clima

O clima é tropical húmido, onde as temperaturas variam entre 21ºC e 27ºC com frequentes precipitações sobretudo no sul da ilha de S. Tomé e no Príncipe. Verificam-se somente duas estações climáticas; seca que ocorre entre os meses de Junho a Agosto localmente conhecida por gravana e a estação da chuva que ocorre nos restantes meses. Ao longo do ano, ocorrem 1760 horas de sol descendo para 1300 horas entre 500 a 1000 metros de altitude. A sua orografia montanhosa proporciona vários micro climas. As zonas mais elevadas têm uma grande pluviosidade podendo atingir 7.000 mm por ano, enquanto que as zonas baixas (Norte e Nordeste) registram menos chuvas sendo genericamente inferior aos 1.000 mm por ano.

Cultura

A riqueza cultural de São Tomé e Príncipe tem origem na miscigenação entre portugueses e nativos oriundos da costa do Golfo da Guiné, Angola, Cabo Verde e Moçambique. Riqueza essa que, caracterizou as ilhas desde os descobrimentos até os períodos mais recentes. Tradições africanas misturaram-se com européias (portuguesas) originando uma cultura crioula, que varia da etnia, diferença lingüística, danças, costumes e tradições. A riqueza arquitetônica é reconhecida, são disso exemplo a fortaleza de São Sebastião, a catedral de São Sebastião ou a catedral da Santa Sé (Igreja da Sé. As manifestações religiosas, com origem na Igreja Católica, e as manifestações pagãs animam ruas e pessoas. Os com tributos culturais vêm também da pintura, escultura e artesanato e também da dança e encenações - o Tchiloli, Auto de Floripes.

A língua é o Português, mas o Forro desenvolveu-se como uma língua sãotomense e é falado por cerca de 85% da população; a terceira língua mais falada é o Crioulo, usado pelos caboverdianos e seus descendentes.

Música e Dança

Os sons africanos misturam-se com os instrumentos europeus e latinos traduzindo-se numa mestiçagem tal como se verifica com o povo. Desta conjugação sobressaem vários estilos musicais como a rumba, o socopé (só com o pé),, a dexa, a puita , a Ússua, Danço-Congo, Bligá, Stleva, e entre outras. O grupo musical Tempo tem sido um grande embaixador da música são-tomense no estrangeiro, incentivando igualmente canções no dialeto angolar do sul de S. Tomé.

Artesanato

Com o recurso a matéria-prima da natureza (casca de coco, palmeiras, conchas, caniço) e de cores muito vivas produzem-se objetos diversificados e atraentes. A pintura é igualmente muito apreciada, e normalmente têm cores fortes e exprimem a beleza e alegria das ilhas.

Literatura

A literatura sãotomense também tem produzido os seus autores próprios, como Caetano Costa Alegre, José Ferreira Marques e Francisco José Tenreiro.

Religião

A religião predominante é o cristianismo 100% (católicos 80%, protestantes 20%) (1991).

Economia

Em São Tomé e Príncipe, os principais recursos naturais e produções são o cacau, copra, café, óleo de palma, noz de coco e petróleo. 90% das receitas de exportação advêm das monoculturas de cacau, com as plantações estatais a ocupar 80% da área de cultivo. Paralelamente são exportados copra, sementes de palma e café. 70% dos víveres têm de ser importados. A indústria limita-se à transformação dos produtos agrários. A indústria turística santomense tem um potencial considerável, fato reconhecido pelo Governo que já toma medidas de incentivo e de dinamização do sector. As entidades governamentais estão também otimistas em relação ao desenvolvimento dos recursos petrolíferos nas águas territoriais, ricas em petróleo no Golfo da Guiné.

Política

A democracia política é intensamente praticada em São Tomé e Príncipe, cujo parlamento conta com cinco partidos representados. A liberdade de expressão está assegurada e não se verificam abusos flagrantes dos direitos humanos, o atual chefe de Estado é Fradique de Menezes, que cumpre o seu segundo mandato de cinco anos como residente, o Primeiro-Ministro e chefe de Governo é Joaquim Rafael Branco. A Assembleia Nacional conta com 55 membros e um mandato de quatro anos. O país está dividido em sete distritos municipais, seis dos quais em São Tomé e o outro no Príncipe.

Culinária

O peixe é um alimento predominante na cozinha são-tomense, a lagosta, a santola, o búzio, o polvo e o choco são muito apreciados e os vegetais. A banana é consumida de várias formas, cozida, frita ou assada acompanhada de legumes com o peixe cozido ou grelhado. O calulú, prato tradicional muito apreciado por famílias são-tomenses que assemelha-se a uma sopa com peixe seco ou carne, serve-se acompanhado de puré de banana ou de arroz cozido. Em São Tomé e Príncipe, o calulú constitui uma refeição familiar habitual, sendo também usado em festas religiosas, nas quais é frequentemente distribuído junto às igrejas. É também servido em casamentos e em cerimônias fúnebres. É localmente considerado uma iguaria rica, adequada para ser oferecida a um forasteiro. As carnes podem ser de galinha, de suíno, incluindo chispe e cabeça, ou de bovino, incluindo mocotó. É consumido em todo o país.

HINO NACIONAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Independência Total

Independência total,
Glorioso canto do povo,
Independência total,
Hino sagrado de combate.
Dinamismo
Na luta nacional,
Juramento eterno
No país soberano de São Tomé e Príncipe.
Guerrilheiro da guerra sem armas na mão,
Chama viva na alma do povo,
Congregando os filhos das ilhas
Em redor da Pátria Imortal.
Independência total, total e completa,
Construindo, no progresso e na paz,
A nação ditosa da Terra,
Com os braços heróicos do povo.
Independência total,
Glorioso canto do povo,
Independência total,
Hino sagrado de combate.
Trabalhando, lutando, presente em vencendo,
Caminhamos a passos gigantes
Na cruzada dos povos africanos,
Hasteando a bandeira nacional.
Voz do povo, presente, presente em conjunto,
Vibra rijo no coro da esperança
Ser herói no hora do perigo,
Ser herói no ressurgir do País.
Independência total,
Glorioso canto do povo,
Independência total,
Hino sagrado de combate.
Dinamismo
Na luta nacional,
Juramento eterno
No país soberano de São Tomé e Príncipe.

Letra de Alda Graça Espírito Santo


REALIZAÇÃO
8° PERÍODO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS/ ESPANHOL

COORDENAÇÃO
PROFª. DRª. MARIA GENEROSA F. SOUTO.

Fontes: Portal Oficial do Turismo de São Tomé,
Portal Oficial de São Tomé
Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento
CIA - The World Factbook
Enciclopédia – Wikipédia
viagemastomeprincipe.blogspot.com

MONTES CLAROS - MG
JUNHO DE 2010

ANGOLA

EQUIPE: DANIELA CAROLINA, JOSIANE XAVIER, CLEONICE AQUINO, HEIDE HELLEN, NAYARA COTRIM, ANA PAULA OLIVEIRA E MARILENE SOUZA.

O PAÍS

Angola é um país na Costa Atlântica Sul da África Ocidental com cerca de 11,6 milhões de habitantes. Angola é o país mais próximo da colônia de Portugal que foi colonizada no século XV, e permaneceu como sua colônia até a independência em 1975. A língua oficial é o português. Sua maior cidade e capital é Luanda. Sua moeda é o Kwanza (KZ).

POLÍTICA

O regime político vigente em Angola é o presidencialismo, em que o Presidente da República (José Eduardo dos Santos) é igualmente chefe do Governo, que tem ainda poderes legislativos. Em 1992, com o fim da Guerra Fria, Angola aprovou uma nova Constituição, que contempla o multipartidarismo. No entanto, com a Guerra Civil ainda ativa, só em 2008 foi possível realizar novas eleições legislativas.

RELIGIÃO

Angola, assim como os demais países Lusófonos, partilha Religiões Cristãs (Católicos e Protestantes), e Islâmicas. Os rituais relacionados ao espiritualismo, são comumente praticados.

CULTURA/ COSTUMES/TRADIÇÃO

A cultura em Angola é bastante diversificada. Os habitantes de Angola são de diferentes etnias. O português é a única língua oficial de Angola. Para além de numerosos dialectos, Angola possui mais de vinte línguas nacionais.A língua com mais falantes em Angola, depois do português, é o umbundo, falado na região centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. É língua materna de 26% dos angolanos. É um país em que há miostura de cores, sendo que seu artesanato baseia-se em esculturas de madeira. É um povo muito alegre que sempre se reúne para comemorar sua cultura.

MÚSICA E DANÇA

A música de Angola foi moldada por um leque abrangente de influências como pela história política do país. Ao longo dos anos, a música angolana influenciou também o Brasil e Cuba. Luanda é o berço de diversos estilos como o merengue, kazukuta, kilapanda e semba. Em Angola, a dança distingue diversos gêneros, significados, formas e contextos, equilibrando a vertente recreativa com sua condição de veículo de comunicação religiosa, curativa, ritual e mesmo de intervenção social.

LITERATURA

A Literatura teve a sua origem através do confronto, da rebelião literária, linguística e ideológica, da tomada de consciência revolucionária a partir da década de 40 (século XIX). Importa referir que era uma literatura dirigida particularmente aos africanos e escrita em línguas locais em mistura com o "português", pois o propósito era tornar a escrita inacessível aos europeus, isto é, não permitir ao homem branco decodificar as suas mensagens. Daí a introdução nas obras de poetas angolanos (Agostinho Neto, António Jacinto, Pinto de Andrade, Luandino Vieira, etc.) de palavras e frase idiomáticas em quimbundo e umbundo, e em muitos outros autores africano.

CULINÁRIA

O prato típico de Angola é o funge, uma espécie de polenta cremosa feita com farinha de mandioca ou de milho. O acompanhamento pode ter: a quisaca (folhas do pé de mandioca maceradas, cozidas e temperadas); o peixe fresco ensopado; o peixe seco cozido ou assado; a galinha cabidela (ao molho pardo); a muamba (prato à base de galinha, amendoim, quiabos e outros temperos); ou o feijão preparado no óleo de palma (tipo de azeite de dendê), entre outros.
Uma grande pedida para quem gosta de frutos do mar são os pratos preparados à base de lagosta ou camarão, que podem ser encontrados a preços convidativos em vários restaurantes e bares da cidade e também na orla da "ilha" do Cabo (na baía de Luanda).

Se o visitante preferir a tradicional culinária ocidental, terá opções de pizzarias e casas de massas, restaurantes de comida portuguesa (com o bacalhau como destaque), comida internacional em geral e algumas casas de fast food (ainda não existe McDonald's em Angola).

REALIZAÇÃO: 8º PERÍODO DO CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/ESPANHOL DA FUNORTE

COORDENAÇÃO: PROFA. DRA. MARIA GENEROSA SOUTO